terça-feira, 29 de junho de 2010


Um dia a alemoa teimosa diz querer algo que ‘viu’, e diz e diz e diz.
Por se tratar de uma alemoa birrenta, era já de se esperar que tudo o que vinha a acontecer posteriormente era mérito dela, só dela, e de todos os grandes sonhos que ela costumava sonhar, e pensamentos que idealizava.
Nada que ela tinha conquistado até hoje tinha metade do gosto que ela sentia quando o querer se tornou real, por poucos minutos, mas real.

Parabéns para ela.
E depois disso o que fazer? Continuar sonhando um sonho difícil ou então abandonar e procurar outra meta. Novas metas sempre a agradaram muito, isso é fato, mas aquele querer a acompanhava a tanto tempo que além de fazer birra para não abandonar ela era teimosa, e quando a birra diminuía a teimosia aumentava.

Já não se tratava somente mais um querer. Agora ele era ‘um grande querer’.
As metas nunca deixaram de existir na vida dela, afinal ela tinha que sobreviver. Volta e meia algumas cenas passavam pela cabeça dela, e logo após o riso tolo, e um sinal de não não com o rosto, nem ela acreditava que novamente pensava naquelas situações com aquele querer. Era totalmente automático, assim como eu falar: 2 e 2 são 4, ela pensava em alguém, um alguém certo; ele.
Nós possuíamos contato, mas apesar de tanto querer e de tantas situações imaginadas, isso não me dava a ousadia suficiente para puxar papo, para manda um sms, ou então fazer uma ligação. Me sentia amarrada, mas não sei como explicar, se é para ser como eu desejo, é para ser assim e assim vai ser.
Aqueles noites que você julga perdida e recebe uma ligação com uma noticia que mesmo sendo real você ainda não acredita, de tão boa que ela é. O sonho de poder ter perto de você mais uma vez quem você tanto deseja, que não procura nem julgar o porque desde ato ou atitude, afinal é melhor nem pesar, o que se tem a fazer mesmo é manter os olhos fechados e esperar acordar quando o sono ou a noite acabar.
Deixa rolar.
De dormir e acordar do mesmo jeito que deitou, com o sorriso nos lábios, e a cabeça nas nuvens. A semana foi a melhor com certeza, afinal tudo era motivos para lembrar de um sábado que ficará para a história até não haver outro.
Um sonho doce, algumas horas em que o mundo ficou pequeno quando comparado a nós. Éramos gigantes. Era um ensaio para a felicidade que virá.
Tem coisas que eu realmente a.c.r.e.d.i.t.o.

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