sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mto bom

Bia é uma amiga bem humorada que tem o dom de me fazer dar boas gargalhadas.Me contou que havia encontrado com o ex e que ele a convidou pra sair.
- Re, fiz um esforço descomunal para disfarçar minha cara de espanto sarcástico ao cantarolar mentalmente "baba olha o que perdeu..bem feito pra você"..rs
- Claro que não aceitei, depois de tudo que sofri com a separação, mas senti um prazer inexplicável ao ver a decepção nos olhos dele, não me achei má, só humana.
É humano amar, deixar de amar, reaprender a amar, mas é preciso alimentar o amor todos os dias.Sabe aquela velha frase - é preciso fazer pelas pessoas enquanto estão vivas, não depois de mortas.
Acho que ela cabe dentro do contexto do amor.
É preciso batalhar incansavelmente por uma estória, é preciso cuidar do amor enquanto está quente, vibrante, vivo. É preciso despertá-lo com beijos, dormir no aconchego quente dos seus braços, sem pressa.
É inútil levar flores e limpar sua lápide depois de tê-lo deixado morrer.



"...E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se o seu mundo for o mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar...
Cuide bem do seu amor
seja quem for..."


Paralamas do Sucesso

O que me interessa


Acho engraçado quando me dizem que perco rapidamente
o interesse pelas coisas.
É exatamente o contrário,
me interesso por tudo ao mesmo tempo.
Descubro um mundo novo todos os dias
e preciso provar cada pedacinho.

O seu homem é aquele que escolheu estar ao seu lado.


Eu sou guiada pelo que tenho sentido.
Se senti, tenho ido!Mas pra ir, tem que fazer sentido.
Não é tudo nessa vida que merece nossa “posição de sentido”.



Fernanda Gaona

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vontade nenhuma de dar ré

Tem dia que a vida segue nossos passos, fala nossa língua.
Coincidências raras, responsáveis por manter viva a nossa fé.
Que maré... Vontade nenhuma de dar ré!


Fernanda Gaona

Clock


Reciclo, tô farta, tô forte, tô viva

“Pelo o que me diz respeito
Eu sou feita de dúvidas
O que é torto, o que é direito
Diante da vida
O que é tido como certo, duvido
E não minto pra mim
Vou montada no meu medo
E mesmo que eu caia
Sou cobaia de mim mesma
No amor e na raiva
Vira e mexe me complico
Reciclo, tô farta, tô forte, tô viva
E só morro no fim
E pra quem anda nos trilhos cuidado com o trem
Eu por mim já descarrilho
E não atendo a ninguém
Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo
E mergulha com tudo
Pra dentro de si”


Martha Medeiros

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ex-amor, amor de sempre!

Escrevo mais uma carta, pela décima vez.
Já comecei muitas, e consegui chegar ao fim de poucos, talvez nenhuma.
Quero sempre dizer muitas coisas, mas por incrivel que pareça me falta coragem. É justamente eu que sempre fui muito corajosa. Não sei exatamente do que ter medo, e do que ainda devo temer, será que tudo que podia acontecer de ruim já não aconteceu?
E as partes boas, será que não tenho direito nem de lembrar delas? Não foram poucas, e os momentos juntos literalmente foram poucos, se cormpararmos com as horas nas quais nós conversamos e nos entendemos super bem.
Eu saio, me divirto e tenho outros sonhos, sonhos que você, só você não enxerga, o que eu sempre quis é simplesmente que a gente se desse bem pra sempre, tão fácil de sonhar, tão dificil de realizar.
Nossas brigas sempre foram muito engraçadas, eu sempre tive vontade de te matar, sumir dalí e nunca mais voltar, logo na sequencia te jogar em algum sofá e te arrancar toda a roupa e todas as palavras que a gente atirava um contra o outro. A gente adorava brigar, a gente adorava se amar.
Alguns dizem que quem se gosta briga só pelo fato de fazer as pazes, eu admito que muitas vezes que a vontade de retomar as nossas conversas era grandiosa, mas o meu orgulho, que não é muito diferente do seu, me impedia de fazer isso. Sempre esperava por você, sempre acreditei em você, sempre quis você, sempre, sempre, sempre.
Ela vestia-se, mudava o rumo, procurava coisas novas para ver se algum momento pudesse esquecer aquela imagem, aquele cheiro, aquele um metro e noventa e poucos, as mãos grandes, aquele cabelo, aquele maldito amor.
Amor que as vezes era tomado pelo ódio, e posterior pelo amor próprio, pelo orgulho que fazia questão de ter, do peito forte e da cabeça aberta. A gente sempre é forte por fora. Depois que conheci você, aprendi que a gente pode rir mesmo estando chorando por dentro, mesmo querendo outra coisa, mesmo amando outra pessoa, mesmo tendo sonhos de 2014 pra enganar as borboletas do nosso estomago, e vê se a cabeça se acostuma com um sorriso lindo e limpo.
Até que ponto a gente consegue ser forte? .
Até ficar sozinha no quarto? .
Até ler uma bela poesia, ou até ver uma foto nossa?.
Até quando o sorriso esconde aquela mágoa que estoura o peito, dia-a-dia?!
Ela não entendia como poderia ser tão boba; se apaixonar por aquele garoto sempre de formas diferente, e enquanto ela tentava entender isso a saudade e a vontade de segurar com as duas mão o rosto dele e dizer 'não me deixe nunca mais' só crescia.
E se não é amor, então eu não quero saber do que se trata esse sentimento.




Não é fácil assim, não para mim. (8)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Colorido.


Assim que é bonito, chegar na segunda-feira e nem ter memória suficiente pra lembrar de tudo que aconteceu. É bom.
Sabe que essa história de não fazer planos, ajuda, e um monte?!! Não sei com vocês, mais se eu pensar muito no que 'pode' vir a acontecer, certamente não acontecerá.
Ocktoberfest!
Eu e minhas companheira de 'fimdecopo'.
Fim mesmo, porque até que não chegou ao fim, ninguém se deu por vencida, e na volta pra casa o dizer: - não estou nem com sono, e tão pouco cansada.
Como diz a Nayani: porque dormir se a gente pisca?! ãhn?
Certamente a minha mania de relembrar tudo que acontecer não está em pleno funcionamento, devido ao líquido ingerido e a minha idade. Rsrs
Mas como vou adorar vir aqui daqui um ou dois anos ler isso tudo, vou relatar alguns acontecimentos. (mas ainda não se qual será a melhor forma).
Contagiante
Dezesseis de outubro de dois mil e nove, a cidade de São João do Oeste vende gelo em quilo.
Bacana!
Fui na frente, minhas companheiras vieram logo na sequência, elas e toda a parafernália.
Não há um ser vivo existente nas localidades da cidade de Itapiranga, que poderá dizer que não somos simpáticas. Não é muito fácil se localizar por lá, mas enfim se achamos e achamos mais um monte de gente. Francille, tem diferença entre Entrada - e Saída? Não é porque provavelmente eu não sei ler. Barro, tinha pouco, muito pouco diria que pouquissimo (dentro do sutiã). Que nada.
A gente pode até ser chata, mas tem algumas pessoas que não conseguem passar reto. Fazer o que.
Nada mais junto que cerveja, gente aos montes, homens ^^, uma chuva né?Ahh que beleza, os meus cabelos agradecem, afinal eles ficam maravilhosos com chuva. Faltava dizer que não.
E além disso, como é bom encontrar amigos felizes, rindo e bebendo junto, aqueles amigos de infância. O lema do momento era, que passa raiva?passa perto deles então. Tomanocú.
Folheto de outra festa, na hora errada, era muito calor, e o folheto, literalmente broxante, mole, folha de papel reciclavel. Moço, não é duro?(me referindo ao pamfleto)desculpa por não ser duro.
Marine, ja foi mandar benzer meu olhos?Porque com toda aquela brita, 5cm de barro, achar uma chave é praticamente achar que eu tava em condições de procurar. Efim.
É mas vamos jantar porque a fome não é (fora a minha barriga) a menor coisa que eu tinha.
Alôôôô Graça? cadeira de praia onde tem rio não tem finalidade alguma, ah não ser para me fazer cair, ainda bem que o meu tombo não foi engraçado, e sim o dá cintia, que foi posteriormente ao meu, e em cima de mim.
Show de bola.
Como ela fez eu não sei, não sabia nem como eu iria fazer pra rir com aquela carne na boca, relaxada.
Churrasco, bem, bem, bom. Banho, bem, bem, bem bom. Blá blá blá.
Subir aos pavilhões, e todo mundo se encontrava bebado, e eu tomando água? era pra fazer tipo, e depois me obriguei a esperimentar o tal do chopp, e não é que me deu azia?
E daí, azia nunca mato ninguém, não que eu saiba.
Um, dois, três, outro, muitos, mais alguns. Isso é referente a Km e a chopp. E sem mais. Não sei se mais andei ou se mais bebi.
Sabe que se beija bastante nesses lugar, vi pelos meus arredores, eu não beijo ninguém, e quando beijo, já querem me casar, e em vem comenta aqui em baixo que é a minha forma, porque isso eu já ouvi vcs fala, algumas, vezes.
Aí eu não sei mais o que escrever, e o restante do povo que lê isso aqui só precisa saber que a oktoberfest foi muito boa.
Porque a chente é chente poa, é tudo alemõn.
Dicionário
Fimdecopo- só para quando ver o fundo.
Nayani - em casa rezando por nós. (amiga)
Contagiante - o que pega mesmo(repassa).
Parafernália - monte de coisa (útil e inutil)
Chata - ser insuportável (só se for de ficar longe, neste caso)
Infância - me vê um chopp :@
Tomanocu - arte de se tornar viado.
Blá blá blá - prefiro não mencionar o restante.
Relaxada - porca.
Duro - tenso.
Enfim - achei.
Tipo - tipo não vomita agora.
Aredores - do lado
Algumas - milhoes

quinta-feira, 14 de outubro de 2010


terça-feira, 12 de outubro de 2010


sábado, 9 de outubro de 2010

"Em caso de tristeza vire a mesa. Coma só a sobremesa. Coma somente a cereja."

“Em caso de dor ponha gelo
mude o corte de cabelo
mude como modelo
vá ao cinema
dê um sorriso
ainda que amarelo, esqueça seu cotovelose amargo foi já ter sido
troque já esse vestido
troque o padrão do tecido
saia do sério deixe os critérios
siga todos os sentidos
faça fazer sentido
a cada mil lágrimas sai um milagre”

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Coragem.


Já que você sempre fez questão de deixar bem claro que adorava tudo que eu escrevia , assim como os textos em geral que eu costumava fazer e você ler, HOJE, resolvi fazer outro, porque afinal faz muito tempo que não faço mais textos em sua homenagem.

Coragem: firmeza de espírito, energia diante do perigo; intrepidez; ânimo; valentia; perseverança.

Antes de tudo precisava deixar claro o que essa palavra significa. Agora que todo mundo está a par disto, começo a redigir algumas palavras dedicadas a você.
A maioria dos meus post, tinham no minímo paixão, carinho, respeito e muito mas muito afeto.
Tanto afeto que ninguém pode dizer algum dia que eu não gostei de você, eu gostei Sim, e muito mais que deveria, poderia e havia desejado.
Hoje depois de um ano e sete meses, depois de cinco milhões de brigas, quatrocentos e doze beijos, setenta e cinco noites de amor e cinco mil e vinte horas, vejo que o tempo que passamos juntos não foi um tempo considerado perdido,
foi um tempo que serviu para mostrar que quando se tem algo que gosta, se tem além disso medo de perder, eu tinha você lá de vez em quando, mas eu tinha medo sim, nossa relação estava longe de algo sonhado, costruido dia pós dia, e daquele gostinho de felicidade.
Me sentia satisfeita, feliz de domingo a noite até sexta a tarde, minha felicidade tinha dia e hora marcada, e apesar disso eu gostava e muito.
Claro, a tola era mais que apaixonada.
Toda opinião era errada, era inutil, era pq alguém sempre tinha algo contra, mas a culpa nunca era nossa, sempre dos outros.
Tolice.
Digo sempre, que para mim gostar precisa algumas coisas, mas para deixar de gostar precisa muito MENOS.
Eu guardo, como se fosse anotado em um caderno, mas sem folha toda e qualquer ofensa, falha e palavras que chegam como farpas até mim, as que você lançou, e NUNCA foram poucas, ouvi muito e de tudo um pouco, e sempre me mantive exatamente imovel,
afinal, perder algo importante certamente não seria fácil.
Há algum tempo percebi o quão importante eu era para você, e que o TUDO pra mim significava NADA para você.
Então pq se tornar presente na vida de aguém que faz pouca questão?
Abandonar faz parte, não é o caminho mais fácil, tão pouco o menos dolorido, mas a pardir do momento em que as ameaças param e você vê, que o extremamente importante não tem tanta importancia assim, você percebe o quanto tola e apaixonada você era, e que a hora de plantar, plantar e não colher nada chegou ou fim.
As estações mudaram, muita coisa trocou de lugar, e um alguém qualquer, passa a ter mais importancia que ele.
A culpa não foi dele, nem minha, a culpa foi nossa.
Tudo que você fez, tudo que você disse, não doeu menos porque foi 'sem querer', ou pq quem começou a discusão foi eu, a gente sempre tentava estabelecer uma relação no minímo estável, mas nunca conseguimos levar isso a diante. Nunca implorei amor ou exclusividade e SEMPRE tive muito respeito por você, e seguia os seus dizeres a risca.
HOJE EU SÓ PEÇO QUE FAÇA O MESMO.
Porque? se é isso que você está se questionando do momento, tenho a resposta na ponta da lingua e será clara, objetiva e estupidamente grossa, simplesmente ao seu nível ;)
- Primeiramente, já que você não possuiu a mesma consideração por mim, tenha o minímo de consideração pelo que eu sinto e para com quem eu sinto, NÃO MEXE NO QUE É MEU.
- O seu POUCO, sempre chegou até mim pela metade, então, caso você queira continuar nesse papo 'santinhodopauoco' eu vou dar O MEU JEITO DE RESOLVER AS COISAS.
- Você fez parte da minha vida durante um tempão, mas nesse tempão eu não adquiri METADE DA ADMIRAÇÃO que eu construi por outra pessoa.
- TUDO QUE EU FALEI FOI VERDADE, nunca duvide de absolutamente nada, e NUNCA SE ESQUEÇA QUE A MINHA MEMORIA É A COISA QUE MAIS FUNCIONA EM MIM.
ah, e criatividade não me falta.
- A história pode estar 'ao pé' que for, não me sentirei culpada por estar ou não ferindo os sentimentos de quem JA FERIU os meus.
- Também não se esqueça que a frase: VOCÊ É MUITO IMPORTANTE PARA MIM, está no PASSADO, e o È foi trocado pelo FOI.
Ameaças.
Medo.
Ambos são coisas que eu aprendi com VOCÊ, nada mais justo que retribuir o 'carinho' todo que me dedicou durante todo esse tempo.
Ameaço, SIM.
Sinta medo se tiver que sentir, caso não sinta mais, o meu faro feminimo me dá passe livre para descobrir outra ferida, e em momento algum, perderei a oportunidade de fazer ela ficar maior.

Considere-me apenas inteligente, capaz e vingativa.

sábado, 2 de outubro de 2010

perdi as palavras

E invento, e reinvento, e viro do avesso.

Tento melhorar, e forçar o sorriso, mas hipocrisia não é meu forte.

Caramba! O que eu to fazendo?!


só me perdi, naquela curva que brilhou teus olhos ao me ver, e agora!? me deixou sozinha!
Me deixei levar e acabei sem saida, acho que foi porque...esperei demais da vida.
São forças depositadas num nada flutuante, que te seduz, te hipinotiza e te deixa ajoelhada no canto da cama de madrugada, sem alma, sem vida.
Leva-lhe sorriso, e em suas asas as palavras, a menina se calou, cansou de ser ignorada.
E numa tentativa frustada de melhor seu humor, virou pra tras, e de nada adiantou.
Garota levada, que brincava de amarelinha, brincou com fogo e se queimou, perdeu o resto de esperança que tinha.
Mas não desiste.
Se levanta, ergue a cabeça e persiste.
Talvez devesse mais a si mesma. Porque pra ela, tudo vai alem da beleza, e se ele não lhe olha, é porque talvez ele não te mereça.
Para de se perder, e tenta se encontrar, talvez o seu amor, esteja lá, no fundo do mar ou perto das estrelas,
vá buscar.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

"Fui abençoada com um coração meiguíssimo e em contrapartida com um pavio bem curto. Exatamente igual a um vidro: se me jogar no chão, eu quebro... mas se me pisar, te corto"
Martha Medeiros