quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ex-amor, amor de sempre!

Escrevo mais uma carta, pela décima vez.
Já comecei muitas, e consegui chegar ao fim de poucos, talvez nenhuma.
Quero sempre dizer muitas coisas, mas por incrivel que pareça me falta coragem. É justamente eu que sempre fui muito corajosa. Não sei exatamente do que ter medo, e do que ainda devo temer, será que tudo que podia acontecer de ruim já não aconteceu?
E as partes boas, será que não tenho direito nem de lembrar delas? Não foram poucas, e os momentos juntos literalmente foram poucos, se cormpararmos com as horas nas quais nós conversamos e nos entendemos super bem.
Eu saio, me divirto e tenho outros sonhos, sonhos que você, só você não enxerga, o que eu sempre quis é simplesmente que a gente se desse bem pra sempre, tão fácil de sonhar, tão dificil de realizar.
Nossas brigas sempre foram muito engraçadas, eu sempre tive vontade de te matar, sumir dalí e nunca mais voltar, logo na sequencia te jogar em algum sofá e te arrancar toda a roupa e todas as palavras que a gente atirava um contra o outro. A gente adorava brigar, a gente adorava se amar.
Alguns dizem que quem se gosta briga só pelo fato de fazer as pazes, eu admito que muitas vezes que a vontade de retomar as nossas conversas era grandiosa, mas o meu orgulho, que não é muito diferente do seu, me impedia de fazer isso. Sempre esperava por você, sempre acreditei em você, sempre quis você, sempre, sempre, sempre.
Ela vestia-se, mudava o rumo, procurava coisas novas para ver se algum momento pudesse esquecer aquela imagem, aquele cheiro, aquele um metro e noventa e poucos, as mãos grandes, aquele cabelo, aquele maldito amor.
Amor que as vezes era tomado pelo ódio, e posterior pelo amor próprio, pelo orgulho que fazia questão de ter, do peito forte e da cabeça aberta. A gente sempre é forte por fora. Depois que conheci você, aprendi que a gente pode rir mesmo estando chorando por dentro, mesmo querendo outra coisa, mesmo amando outra pessoa, mesmo tendo sonhos de 2014 pra enganar as borboletas do nosso estomago, e vê se a cabeça se acostuma com um sorriso lindo e limpo.
Até que ponto a gente consegue ser forte? .
Até ficar sozinha no quarto? .
Até ler uma bela poesia, ou até ver uma foto nossa?.
Até quando o sorriso esconde aquela mágoa que estoura o peito, dia-a-dia?!
Ela não entendia como poderia ser tão boba; se apaixonar por aquele garoto sempre de formas diferente, e enquanto ela tentava entender isso a saudade e a vontade de segurar com as duas mão o rosto dele e dizer 'não me deixe nunca mais' só crescia.
E se não é amor, então eu não quero saber do que se trata esse sentimento.




Não é fácil assim, não para mim. (8)

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