segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Agora já é fevereiro.

- um belo dia estava onde minhas madrugadas passam mais rápido, internet.
em uma das minhas visitas diarias, dei de cara com um coração, que não era meu, que não era seu, que não fazia parte da nossa história, o que fazer?!
Sentei da beira da minha cama cheia de nhéc nhéc, pés descalsos no piso fresto, ventilador ligado e uma música ambiente meio triste. Abri a gaveta, e peguei o primeiro papel em branco que me veio as mãos. Uma caneta que a pouco tinha comprado, e resolvi que escreveria uma carta, que algum dia você iria ler sim, e assim foi.

Hoje dia 15 de fevereiro, dois dias antes do meu aniversário, venho assim por lhê dizer que você é um canalha, um ser humano totalmente desumano, um metro e noventa de pura falta de amor pelos outros, e principalmente pelas pessoas que você sabe que tem poder de influenciar e manipular.
Hoje, quero lhe dizer tanta coisa que nunca disse, por isso sugiro que o dia que chegar esse papel em suas mãos, sente-se para ler, e sugiro ainda que leia sozinho em seu quarto, ou em um lugar bem grande onde você poderá sentir tudo que senti por você.
Hoje eu consigo escrever claramente sobre a pessoa mais importante da minha vida, aquela que me fez gargalhar inumeras vezes, aquela que me motivou a fazer loucuras ao seu lado, me ensinou inumeras coisas, malícias, loucuras e sexo, me mostrou o lado travesso e leve de levar a vida. Hoje atraves deste papel transparente quero dizer a você meu ex-querido, que eu amo você do fundo do meu coração, mas eu não suporto viver ao seu lado, viver a vida que você me oferece, isso é pouco pra mim, é pouco pra minha cabeça, é pouco pra gente.
A gente merece mais, e mais do que você possa pensar, logo além chegará o cara que poderá me proporcionar somente metade do que você for capaz, mas a única e essencial diferença é que ele vai me oferece algo que você nunca me ofereceu. Igualdade.
Prometo que lembrarei de você uma vez ao mês, o que já é mais que suficiente para o teu patamar, espero que o seu caminho seja brilhante, e que em um dia chuvoso, de sua folga, você deite-se, e ao encostar a cabeça no travesseiro você sinta meu cheiro, minhas mãos e minha gargalhada de felicidade, tudo isso ao mesmo tempo. Espero que respire fundo, peça perdão por me fazer sofrer tanto, dobre este papel e pegue no sono com ele em sua mão direita, que sonhe os sonhos que eu sonhei até hoje, horas antes de escrever esta carta.

É só. Um dia você irá ler.
Um dia.
Um beijo.
Uma despedida.

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