- A algumas semana atrás eu tinha um barco.
Tinha também um copinho, pequeno porém de grande utilidade.
São Pedro continuava a mandar água, e uma enorme nuvem negra carregada de raios e trovoes parou sobre a minha cabeça.
Em certos dias saia o sol, brilhava rapidamente, me fazia sorrir e derepende ia embora.
O barco continuava alí, amarrado, sem querer se desprender.
O dia ia passando e dando lugar ao brilhar da lua. E o barco continuava alí.
Passava despercebido ao olhar mais importante, cheio de água muitas vezes. Cheio da vida que levava, ninguem usava-o, não passeava nunca pelo mar, pois seu fundo era só buracos. Buracos que o tempo fez, buracos que o tempo não perdoou, buracos que ninguem nunca concertava.
Você cansado de tirar a água com aquele copinho, sim aquele pequeno copinho que lhes falei, cada dia você perdia grande parte do seu tempo retirando aquela água fora, para que o barco que você tanto gostava não afundar.
Muitos sábios chegaram até você e falaram: não adianta você sozinho nunca vai conseguir concertar esse barco, os buracos que ele possui são enormes e so aumentam com o passar dos dias, você com esse copinho tão pequeno, não irá conseguir esvaziar o barco tão grande.
Você pensou, é muito pessimismo da parde desses sábios que tanto já viveram na vida, e eu tão novo aprendi a lutar até o fim.
Os dias foram passando, e eu cada vez me afundava junto com o barco, já estava cansada de ter que todo dia fazer a mesma coisa, tentar, tentar e tentar. Casanda de esperar ajuda, cansada também de esperar por um milagre, certo dia 'lutei' durante horas para fazer o barco navegar novamente ... e nada.
Descepcionante. Essa era a palavra.
Lutei até onde eu pude, lembrei-me de inumeras vezes que esse barco me fez navegar, que me trouxe sorrios e sentimento de liberdade. Lembrei-me também dos dias que dormi cansada, da noites que chorei por nao saber mais o que fazer, dos dias que perdi a razão e dos dias que senti que nem ele mesmo queria se recuperar.
(...)
Fiz vários furos no copinho. Esse não iria mais me ajudar.
Fiz aqueles buracos que tanto me tiravam o sono e o tempo maiores do que já eram.
Joguei a ancora sobre os buracos.
Desamarrei o barco, mas antes que ele afunda-se completamente pedi ajuda aqueles sábios. Pedi para que me ajudassem a por a maior quantidade de pedras qua conseguissem sobre ele.
E um deles disse: Você quis tanto esse barco, lutou dias apos dias para que ele se mantivesse aqui, nós aconcelhamos você, e você optou por continuar lutando, e agora pede pra nós ajudar a carrega-lo de pedra?
E ele com um sorriso no rosto respondeu: faço isso de coração partido, estou abandonando o unico bem que tive, estou deixando que ele vá embora, vou carrega-lo de pedras, assim ele ficará nas profundezas, sem mais me tirar o sono, sem mais me machucar, e o dia que ele quiser ou resolver voltar, irá ter sobre sua cabeça todas essas pedras, e assim irá pensar que por mais, ou menos valor que a gente dê a um bem, é SEMPRE necessário trata-lo e cuida-lo com amor.
Eu fiz a minha parte e disso eu tenho certeza.
sábado, 12 de setembro de 2009
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caraca, foi tu q fez esse texto fran? ;o
ResponderExcluirNoooosssaa....oO aDOREII
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